1 - Todos temos um destino a cumprir?
No sentido absoluto, a longo prazo, sim. Há um caminho que devemos percorrer, até a perfeição. Será cumprido, quer queiramos ou não. É a vontade de Deus, que jamais falha em seus objetivos.
No sentido absoluto, a longo prazo, sim. Há um caminho que devemos percorrer, até a perfeição. Será cumprido, quer queiramos ou não. É a vontade de Deus, que jamais falha em seus objetivos.
2 - E no sentido relativo?
Há programas para a vida presente, envolvendo casamento, profissão, filhos, condição social, saúde. Isso tudo vai depender de nossa vontade. Um casamento programado pode não se consumar, se um dos parceiros desistir.
Da mesma forma muitos casamentos não dão certo, não por destino, mas porque os cônjuges enveredam por desvios de desentendimento e infidelidade.
3 - Podemos estabelecer uma relação entre o destino absoluto e o relativo?
Consideremos uma meta distante que devemos atingir, em longa viagem: a perfeição. A maneira como viajamos e o roteiro dependem de nossas iniciativas. Podemos escolher determinada estrada. Podemos desistir dela, enveredando por desvios, mas sempre seremos reconduzidos pelas forças da Vida à rota devida, à destinação final.
4 - Um casal, ao reencarnar, planeja unir-se pelo casamento. Pode não se consumar essa união?
É possível, particularmente nestes tempos de liberdade sexual em que as pessoas se envolvem passionalmente, confundindo o sistema de sinalização espiritual que lhes apontaria, no tempo devido, o parceiro acertado. Resultam daí uniões não programadas.
5 - E como ficarão, quando vierem a se encontrar, os parceiros da programação espiritual?
Muito mal, porqüanto sentirão o apelo, o chamamento do destino, mas preso um deles ou ambos a outro compromisso que, não raro, envolve filhos. É uma situação delicada.
6 - O que devem fazer?
A ligação atual deve sobrepor-se. Há uma situação consumada, uma família, filhos... Um novo caminho a envolver responsabilidades assumidas.
7 - Isso não os fará Infelizes?
Acaso seriam felizes unindo-se a partir de um lar desfeito na retaguarda? A felicidade está muito mais subordinada ao cumprimento de nossos deveres que à satisfação de nossos desejos, ainda que, em princípio, não tomemos consciência disso.
8 - Com o planejamento espiritual não cumprido terão perdido a existência?
Absolutamente. Houve apenas uma mudança de planos, a partir de sua própria iniciativa. Sua existência será produtiva e feliz se cumprirem seus deveres, deixando de alimentar fantasias em torno de uma ligação que agora é indesejável. E amadurecerão em relação às experiências futuras, cultivando comedimento para evitar que impulsos passionais ponham a perder um novo planejamento.
Richard Simonetti - do livro Não pise na bola
Olá, Fransé!
ResponderExcluirParabéns pelo blog! Cada dia mais atrativo!