domingo, 3 de março de 2013

Uma Reunião Espírita


"Numa reunião espírita, mais do que simples grupo, as pessoas devem formar uma força vibratória para sustentar a harmonia do ambiente".

O comportamento das pessoas no Centro Espírita. A reunião para divulgação do Espiritismo ou do Evangelho, ainda é pouco valorizada porque os participantes vão ao centro como quem vai à missa. Imaginam que a simples presença física por algum tempo já os deixa quites com as obrigações perante a vida. E se ao final receber um passe, aí tudo fica perfeito.

A roupa que algumas pessoas usam para ir ao Centro, nem sempre condizentes com o lugar e a ocasião. Falamos, também, do descaso e da forma desinteressada como muitas se comportam durante uma palestra ou uma aula. Olham no relógio, coçam a cabeça, tiram o sapato, removem esmalte das unhas, agitam os cabelos, bocejam, dormem, chacoalham as pernas e outras tantas coisas.

Com tal comportamento, deixamos evidente que não estamos ligados no grupo de trabalho e nem temos interesse no que ali está sendo ensinado ou divulgado. A presença é apenas física porque a alma está noutro lugar.

Se não temos a devida paciência para ouvir as mensagens e não alcançamos o que aquele momento representa para as nossas vidas, desviaremos o pensamento para o teto, para os problemas mundanos, para a figura do que está ao nosso lado.

Por isso Allan Kardec já afirmava:
 “A verdade não pode ser compreendida por todos”. 

E por que não? Porque cada um está num degrau do entendimento e só tem interesse por aquilo que compreende, ainda que sejam vulgaridades. O que é sublimado dá mais trabalho para entender e sua aplicação em nossas vidas é, por vezes, de caráter subjetivo. A evolução espiritual não se mede pelos valores materiais.

Quando alguém se dá ao trabalho de deixar o conforto do seu lar, privando-se do repouso justo, do lazer relaxante, do convívio com a família para ir ao Centro assistir à uma reunião, deve tirar desse momento o máximo que ele oferece. Se assim não o fizer, vai mostrar que Emmanuel estava absolutamente certo quando encerrou sua magnífica página doutrinária com a expressão: 

“Se os interessados não se beneficiarem com ela, pior para eles.”


Revista Internacional de Espiritismo – Junho/2005 - Octávio Caúmo Serrano - site:Terra Espiritual

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