Mãe Santíssima!...
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Enquanto as mães do mundo são reverenciadas, deixa te recordemos a pureza incomparável e o exemplo sublime...
Soberana, que recebeste na palha singela o Redentor da
Humanidade, sem te rebelares contra as mães felizes, que afagavam espíritos
criminosos em palácios de ouro, ensina-nos a entesourar as bênçãos da
humanidade.
Lâmpada de ternura, que apagaste o próprio brilho para
que a luz do Cristo fulgurasse entre os homens, ajuda-nos a buscar na
construção do bem para os outros o apoio de nossa própria felicidade.
Benfeitora, que te desvelaste, incessantemente, pelo Mensageiro da Eterna
Sabedoria, sofrendo-lhe as dores e compartilhando-lhe as dificuldades, sem
qualquer pretensão de furtá-lo aos propósitos de Deus, auxilia-nos a extirpar
do sentimento as raízes do egoísmo e da crueldade com que tantas vezes tentamos
reter na inconformação e no desespero os corações que mais amamos.
Senhora, que viste na cruz da morte o Filho Divino,
acompanhando-lhe a agonia com as lágrimas silenciosas de tua dor, sem qualquer
sinal de reclamação contra os poderes do Céu e sem qualquer expressão de
revolta contra as criaturas da terra, conduza-nos para a fé que redime e para a
renúncia que eleva. Missionária, salva-nos do erro.
Anjo estende sobre nós a níveas asas!...
Estrela clareia-nos a estrada com teu lume...
Mãe querida agasalha-nos a existência em teu manto
constelado de amor!...
E que todas nós, mulheres desencarnadas e encarnadas em
serviço na terra, possamos repetir, diante de Deus, cada dia, a tua oração de
suprema felicidade: “- Senhor, eis aqui tua serva, cumpra-se em mim segundo a
tua palavra”.
Anália Franco
Mensagem recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier,
em noite de 10 de maio de 1956, em Pedro Leopoldo, MG. - Página extraída do
livro “Vozes do Grande Além”, Ed. FEB.
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