1 - Existe relação
entre obsessão e correntes mentais?
Quem se refere à obsessão há de reportar-se,
necessariamente, a correntes mentais. O
pensamento é a base de tudo.
2 - Todos temos
desafetos do passado?
Inegável que todos carreamos ainda, do pretérito ao
presente, enorme carga de desafetos.
3 - Qual a nossa
posição, depois de desencarnados, quando não somos integralmente bons, nem
integralmente maus?
Quando desencarnados, em condições de relativamente
felizes, guardadas as justas exceções, somos equiparados a devedores em refazimento,
habilitando-nos, pelo trabalho e pelo estudo, ao prosseguimento do resgate dos
compromissos de retaguarda.
4 - Onde somos
defrontados com mais frequência pelos desafetos do passado, na Terra ou no
Plano Espiritual?
É compreensível que seja na esfera física que mais direta e
frequentemente nos abordem aqueles mesmos espíritos a quem ferimos ou com quem
nos acumpliciamos na delinquência.
5 - Como poderemos
classificar aqueles que em outras existências nos foram inimigos ou de quem
fomos adversários e que, no presente, desempenham, na base da profissão ou da
família, o papel de nossos companheiros ou parentes?
São eles as testemunhas de nosso aperfeiçoamento,
experimentando-nos as energias morais, quando não lhes suportamos o permanente
convívio, por força das provas regenerativas que trazemos ao renascer.
Acompanham-nos por instrumentos do progresso a que aspiramos, vigiam-nos as
realizações e policiam-nos os impulsos.
6 - Quando estaremos
realmente em paz com todos aqueles que ainda são para nós aversões naturais ou
pessoas difíceis?
Um dia, chegaremos a agradecer-lhes a colaboração, imitando
o aluno que, incomodado na escola, se rejubila, mais tarde, por haver passado
sob atenção de professor exigente.
7 - Como se
transformam os nossos adversários do passado?
Nos processos de obsessão, urge reconhecer que os nossos
opositores ou adversários se transformam para o bem, à medida que, de nossa
parte, nos transformaremos para melhor.
8 - As sessões de
desobsessão tem valor? Em que condições?
Toda recomendação verbal e todo entendimento pela palavra,
através das sessões de desobsessão, se revestem de profundo valor, mas somente quando
autenticados pelo nosso esforço de reabilitação íntima, sem a qual todas as
frases enternecedoras passarão, infrutíferas, qual música emocionante sobre a
vasa do charco.
9 - Em que tempo e
situação nos podem atingir os fenômenos deprimentes da obsessão?
Salientando-se que o pensamento é alavanca de ligação, para
o bem ou para o mal, é muito fácil perceber que os fenômenos deprimentes da obsessão
podem atingir-nos, em qualquer condição e em qualquer tempo.
10 - É preciso que o
obsidiado observe a própria vida mental para contribuir para as próprias
melhoras?
Sim. As correntes mentais são tão evidentes quanto as
correntes elétricas, expressando potenciais de energias para realizações que
nos exprimem direção, propósito ou vontade, seja para o mal ou para o bem.
11 - Qual o papel do
desejo, da palavra, da atividade e da ação no fenômeno obsessivo?
Cada um de nós é um acumulador por si, retendo as forças
construtivas ou destrutivas que geramos. Desejo, palavra, atitude a ação
representam eletroímãs, através dos quais atraímos forças iguais àquelas que exteriorizamos,
no rumo dos semelhantes.
12 - Quais as consequências
para alguém que se detém em qualquer aspecto do mal?
Deter-se, em qualquer aspecto do mal, é aumentar-lhe a
influência, sobre nós e sobre os outros.
13 - Qual a relação
entre as manifestações do sentimento aviltado e os desequilíbrios da
personalidade?
Todas as manifestações de sentimento aviltado, quais sejam
a calúnia e a maledicência, a cólera e o ciúme, a censura e o sarcasmo, a
intemperança e a licensiociosidade, estabelecem a comunicação espontânea com os
poderes que representam, nos círculos inferiores da natureza, criando distonias
e enfermidades, em que se levantam fobias e fixações, desequilíbrios e
psicoses, a evoluírem para alienação mental declarada.
14 - O que nos
acontece moralmente quando emitimos um pensamento?
Emitindo um pensamento, colocamos um agente energético em
circulação no organismo da vida - agente esse que retornará fatalmente a nós, acrescido
do bem ou do mal de que o revestimos.
15 - Qual a relação
entre nossos pontos vulneráveis e o retorno do mal que praticamos?
Compreendendo-se que cada um de nós possui pontos vulneráveis,
no estado evolutivo deficitários que ainda nos encontramos toda vez que o mal
se nos associe a essa ou aquela idéia, teremos o mal de volta a nós mesmos, agravando-se
doenças e fraquezas, obsessões e paixões.
16 - O que recebemos
dos outros?
Assimilamos dos outros, o que damos de nós.
17 - Que imagens refletem
o espelho da mente?
A mente pode ser comparada a espelho vivo, que reflete às
imagens que procura.
18 - Qual o nexo
existente entre a obsessão e os interesses da criatura?
A obsessão, em qualquer tipo pelo qual se expresse, está
fundamente vinculada aos processos mentais em que se baseiam os interesses da criatura.
19 - As companhias
tem influência na obsessão?
Assevera o Cristo - "Busca e acharás".
Encontraremos, sim , os companheiros que buscamos, seja para o bem ou para o
mal.
20 - Qual a solução
mais simples ao problema da obsessão?
Consagremo-nos à construção do bem de todos, cada dia e cada
hora, porquanto caminhar entre espíritos nobres ou desequilibrados, sejam eles encarnados e desencarnados, será sempre
questão de escolha e sintonia.
EMMANUEL - Extraído do livro "Leis de Amor", item
V - Francisco C. Xavier e Waldo Vieira - pelo espírito de Emmanuel - 3º ed.
FEESP
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